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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Tolerância



“O Espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o Espírito abatido, quem o pode suportar”? Pv. 18, v. 14


O Espírito desanimado cria mais dificuldades para o seu próprio desenvolvimento. Mesmo que a misericórdia divina lhe proporcione meios de restabelecimento, os problemas crescem ligados a profundas raízes psicológicas. No entanto, a tolerância dos Espíritos superiores, que trabalham junto à humanidade, vence, com a mão do tempo, os empecilhos, e faz com que o candidato se esforce, abrindo janelas no coração e na mente, por onde possa penetrar a ajuda da luz.
A tolerância, nas medidas certas, é acréscimo do amor que vibra em tudo.
A alma animada, corajosa e cheia de esperança no Senhor, mesmo em duras provas, não sente tanto quanto as aparências demonstram.
A desanimada e abatida multiplica por dois o padecimento normal.
A tolerância fecunda está sempre de mãos dadas com o discernimento.
Quando encontrares um companheiro sentindo-se destruído pelo fracasso, não respires com ele essa atmosfera. Procura, pelos meios de que dispõe, se possível pela escola de Jesus, transmitir-lhe alegria e otimismo, trabalho e interesse, para a vida e pela vida, sem te esqueceres de que o centro de tudo é o amor.
A tolerância faz parte da caridade, porém não pode esquecer o equilíbrio, para não se tornar em conivência.
Visita os espíritos abatidos, enfermos e desesperados, mas com os devidos preparos, para que não venhas a ser um deles.
Em toda conversação existe influência e refluência.
A intolerância despreza as oportunidades que a espera oferece.
O intolerante desfaz amizades e fortalece a ignorância.
Todo hospital, e mesmo cada médico, deveria criar um esquema de elevar o ânimo do enfermo, antes de tudo psicologicamente, seja qual for o seu estado, pois é dessa forma que a sua sensibilidade espiritual reage, e o seu campo orgânico desenvolve meios especiais para que os medicamentos e o repouso restabeleçam suas forças, como sendo um milagre.
O clínico nunca deve pensar em desânimo, nem no impossível, à beira do leito. Que o seu todo seja de alegria e de fé; a sua conversa, de ânimo; e o seu coração, de alegria.
Os enfermos por vezes são nervosos. Médicos e enfermeiros, no campo do seu trabalho, jamais devem permitir-se semelhante estado de humor.
E ainda no que concerne à tolerância, ela, no lugar certo, constitui-se na melhor resposta para os decadentes da moral e da doença física.
Quem viaja no mundo cultivando virtudes, acaba na vida brilhando como as estrelas.

Carlos


Psicografado por: João Nunes Maia
Livro: Tuas Mãos

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